sábado, 19 de novembro de 2011

ELOGIE SEUS ALUNOS E FILHOS DA MANEIRA CORRETA


Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.
Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.
Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.


retirado do site: www.marcosmeier.com.br

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O TAL JORNALISMO VERDADE DA RECORD - O ESCÂNDALO DO CAIR NO ESPÍRITO - E NOSSAS CRIANÇAS CRESCENDO EM MEIO A MALUQUICES E JOGOS DE INTERESSE


Domingo, dia 13/11 foi divulgada uma matéria na Rede Record sobre o movimento pentecostal que se auto- intitula "Cair do Espírito". Se não assistiu clique AQUI e assista. 
Apesar de ser um movimento nascido há aproximadamente 20 anos e que conta com milhares de adeptos, incluindo o Brasil, foi mostrado na reportagem como sendo um movimento relativamente novo. Seu maior exponente é o Pastor Benny Hinn.
Todo meio de comunicação, incluindo os mais consagrados, nunca são isentos em suas matérias. Há sempre um motivo que move a reportagem e neste caso não seria diferente apesar do tom sério e do slogan da Record "Jornalismo Verdade" (me engana que eu gosto ) o objetivo por trás desta matéria é aparentemente atingir a cantora Ana Paula Valadão, adepta do "cair no Espírito" e a uma contratada da gravadora Som Livre, ou seja , dinheiro, dinheiro, dinheiro e expressar publicamente o desejo de vingança contra algumas pessoas do chefão (ops, Bispo)  Edir Macedo. 
Esta matéria provocou reações iradas da maioria dos evangélicos criando dentro da igreja de Cristo mais uma celeuma provocada por interesses variados. 
Infelizmente todos os evangélicos adeptos ou não, são atingidos quando fatos assim acontecem.
Me preocupa o caminho que nossas igrejas estão tomando e como isso afetará a próxima geração.
Nossas crianças seguem o exemplo daquilo que veem. 
O Evangelho em vez de ser pregado está sendo ridicularizado com ações deste tipo.
Particularmente entendo (isso significa que respeito mas não necessariamente concordo com outras formas de ver este movimento) que  o capo Edir Macedo e o seu jornalismo não teriam imagens toscas de histeria se parte dos pentecostais e neopentecostais observassem I Corintios 14. O apóstolo Paulo foi bem claro: “Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os que creem, e não para os descrentes. Assim, se toda a igreja se reunir e todos falarem em línguas, e entrarem alguns não instruídos ou descrentes não dirão que vocês estão loucos?” (1 Coríntios 14. 22-23). O vingativo autointitulado bispo Edir Macedo só espalha o escândalo do dia a dia.